Expulso a placenta contraindo a face : meu disfarce de mim. Rugas de expressão são dor de um parto que aparta o que sou do que serei. – Doutor, minha enxaqueca tem asas; liberto o pássaro, posso dormir em paz?
Aqui está uma poética de corpo ou uma poética de rosto? Uma louvação também ao pássaro que habita a poeta. Outro poema da sua lavra a falar do ser. Queria também asas para as minhas enxaquecas! Beijos, Tania!
4 comentários:
Aqui está uma poética de corpo ou uma poética de rosto? Uma louvação também ao pássaro que habita a poeta. Outro poema da sua lavra a falar do ser. Queria também asas para as minhas enxaquecas!
Beijos, Tania!
para quê dormir em paz se dessa inquietude é que nasce a poesia! parto eterno de se gerar! abraços!
[essa dor que nos aparta
do voo,
de nós.
Procuremos a raiz, a voz...]
um imenso abraço, Tania
bL
Tecer um poema pode ser uma forma de dar asas à dor.
Bonito, Tania. Gostei.
bjs
Postar um comentário