Arte: Jenn Hudson
Ariadne
enlouqueceu
emaranhada
no fio da espera.
Teseu não veio
no repuxo ávido
das mãos frias.
A amargura
– um monstro com
cabeça de touro –
corroía-lhe as entranhas
onde clamavam moços
e moças virgens.
O labirinto é víscera
onde morrem os sonhos...
2 comentários:
E eu me emaranho nos frondosos galhos da sua poesia pelo prazer enlear-me em tão delicados fios...
Beijos, Tania!
"o labirinto é víscera
onde morrem todos os sonhos"
resta a sombra como animal louco...
arrepio, taninha, arrepio.
Postar um comentário