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Tintim!
A Morte tem muitas vozes
Sorvemos das taças
o último gole
alucinando eternidades.
Crack! prac! prec!
Agora explodem cristais
sob a onomatopeica
canção do adeus.
Baroom! Baruuum!
Os céus iluminam-se
ao clarão dos trovões
de um juízo final
que incinera sonhos.
Blém! Blém!
Da matriz da praça
o sino devassa a
íntima celebração da morte.
Crash!, Praaa!
Em letras de nuvens carmins
a gazeta diária da aurora
anuncia: dois astros chocaram-se
antes do amanhecer; da colisão
nasceram melancólicas estrelas.
9 comentários:
Que poema sonoro, cheio de sentimento!
Lembrou-me "Vapor barato", canção do Zeca Balero.
Beijo, minha querida violeta*
e como diria vasco gato, as estrelas existem e têm luz própria por um qualquer motivo. e como os há tantos e tão diversos, que faço meus, sempre que por aqui viajo, taninha.
beijos mil em onomatopeia de mel para ti!
cristais e estrelas
no eterno big bang
que une início e fim
de toda fria solidão
belo Tania
bjs
onomatopeias para um corpo cansado
beijo
Poderia ser uma aula, mas é um deleite. Beijo <3
Porra. Cê foi buscar onde eu não chegaria. Achei genial.
PS: "Vapor Barato" é do Jards Macalé com Waly Salamão, mas o Zeca cantando fica massa, Cris.
Tim! Tim!, poeta!!!
beijos mil!!!
Delícia esses poemas, minha flor!
Beijos
a presença das onomatopeias vai nos dando um ritmo e acabamos envolvidos no balanço desta dança do deu poema.
muito bom, Tanita, forte, inclusive!
:)
beijo.
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