10 de julho de 2013

A dança



Leitura de Imagem - Arte: Anja Millen



No movimento pendular
do tempo aprisionado,
a necrose lenta do corpo.


Guarda a loucura nos pés
quando a morte vier.

9 comentários:

Breve Leonardo disse...


[como um ténue passo de dança

resgatado ao corpo,
cedo ou tarde...]

um imenso, imenso abraço, Tania

Lb

António Eduardo Lico disse...

Bela poesia.

Joelma B. disse...

A necrose valseia no corpo! Baila-nos o tempo!

Minha querida poeta, musa das musas...
Agradeço as palavras deixadas no Transfigurações a respeito do desafio poético! Um idílio participar dele! Estou à tua disposição!
Faço questão de estar na companhia de pessoas que têm a poesia em grande conceito e se esmeram na disseminação da palavra-arte!

beijos e beijos, adorada pessoa!

cirandeira disse...

Bailamos ao som dessa marcha ora lenta ora frenética, num salão que a todos nós abrigará um dia! Mas há poetas, como tu, que sabem tocar uma poesia que alivia o nossos pés, nosso caminhar...

beijoss

R. Vieira disse...

Chorei de emoção com teus versos. Nossa tinha tempo que não vinha aqui! Meus beijos flor!

José Carlos Sant Anna disse...

A imagem à espera da tua pena. Da conjugação de duas vozes e uma imagem, duas leituras próximas e distantes, trazendo-nos para os teus pés, para os pés das duas, que sabem instaurar um mundo novo pela arte da palavra. O poema é uma cosmogonia, de uma beleza incrível.
beijos, Tânia,

Unknown disse...

a dança move a engrenagem dos dias ou será o contrário


beijo

Cris de Souza disse...

Um espanto, violeta!!!

Cecília Romeu disse...

Morrer um pouco nas horas.
Um dia a mais, é um dia a menos. Que essa dança seja um tango bem furioso para evitar gangrena.

Beijos, Taninha!