aos poucos
os encontro
todos com
um abismo
nos olhos
homicidas.
olhá-los
por pouco
tempo
faz o corte
na máscara
de pele
que já sangra.
os que estão
esquecidos de si
são sugados
pelo ventre da morte.
a infelicidade
começa a assumir
seu reino sobre
a massa atônita.
aos poucos
uma força
magnética
amontoa
em espaço
exíguo
os que já
viveram
um dia
a infinitude
como morada.
mas não há
de ser nada:
novos espaços
surgirão sobre a terra.
todos eles se encontrarão
confrontarão abismos
e se reconhecerão.
assim começará
enfim a (r)evolução
5 comentários:
Não sei. Confesso que ainda não sei...!?
beijo, querida e
um bom final de semana!!!
não há de ser nada que nos bastamos com os pequenos tudos.
poderosas imagens a enfeitiçar o lado mais sensível desta minha pele, taninha!
beijo meu!
também imagino que assim seja
e tudo crescerá neste abismo de nós
beijo
Há muito estou inscrito nessa corrida: a vida é energia e movimento.
Bom é perceber que você está sempre refletindo sobre a vida nos seus escritos.
beijoss,
Que peso nessa primeira estrofe!
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