fui ao teu encontro
pra decifrar tua alma
e conhecer a tez
que recobre o semblante
agonizante do teu ser.
fui para saber da dor
fui para saber da dor
que abre teu coração em dois
e entender do trágico silêncio
que sempre vem depois
tão logo chegue a alvorada.
vim decidida
vim decidida
a mergulhar
nas águas profundas
de tuas células
e conhecer
a tua origem.
[Não, e não é amor
[Não, e não é amor
que me orienta os passos;
tampouco é paixão:
é vertigem.
é vertigem.
11 comentários:
Parabéns...gostei muito de tudo por aqui, por certo voltarei!
Beijos pra Ti
Ahh, essa vertigem que nos move distante do chão...
tão bom ler teus versos, Tânia! Estava com saudades...
beijo grande
um dia fui ao seu encontro, para decifrar a sua alma. corri que nem um louco. ganhei escoliose e perdi o andar. hoje, a vertigem é apenas a frasco onde a coragem descansa [já nem as mãos esfomeadas a procuram].
belíssimo, taninha!
beijos!
Nos vagarosos instantes
tantas vezes a vertigem
o impulso inevitável
vértigo
vorágine
en las
aguas profundas
del ser
besos*
perigosamente vertical,
beijo
[essa, a suprema viagem: o coração por bagagem]
um imenso abraço, Tânia
Leonardo B.
Os sentimentos escorrem das tuas mãos e nos tocam de uma forma deliciosa...
Parabéns Tania!
Bjs
Mila
Olá neste sábado em meu blog minha coluna poética, uma homenagem ao grupo Roupa Nova e Bruno Martins no chá das 5. Conto com sua visitá lá.
informativofolhetimcultural.blogspot.com
Magno Oliveira
Folhetim Cultural
"Não, e não é amor
que me orienta os passos;
tampouco é paixão:
é vertigem.".
esse frio na barriga, taninha...
ah, esse frio que consome, mais que chama.
beijo,
r.
Cada alma é um mundo à parte. A alma cria situações incríveis à outra alma. Neste caso chamam de amor. Pois o amor caminha além da alma.
Beijos!...
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