Há dois dias, Ediney, do blog Ediney: Non, je ne regrette rien, anunciou a morte do poeta Damário da Cruz e escreveu algumas linhas sobre ele, numa mais do que merecida homenagem. Hoje, recebi de Bete uma mensagem, juntamente com o pedido de que seja divulgado o poema, conforme parece ter sido a vontade do poeta. A mensagem foi enviada por e-mail a Tom, marido de uma colega de trabalho de Bete e amigo de Damário da Cruz. Eis a despedida do poeta.
Gran finale
Avise aos amigos
que preparo o último verso.
A vida
dura menos que um poema
e no alvorecer mais próximo saio de cena.
(Damário da Cruz)
49 comentários:
Triste e bonito... Como a vida dos verdadeiros poetas.
Beijo, Tânia.
o poeta se foi em carne, as palavram continuam vivas. abraço
Ando na maior foça ou fossa, sei lá como se escreve, por estar ocupada com o que não gosto nessa minha curta existência.
Tânia...
Um poema é a eternidade perante a fragilidade da vida!
Beijosss
AL
[Por um poeta, todos os minutos de silêncio são poucos... o mundo emudece um pouco mais]
Renata, sim, triste e belo. Mesmo na partida, os poetas sabem deixar a marca da beleza.
Beijos,
Tânia
Vim te ler, tudo bem? Adoro seu cantinho, é confortavel é adoravel, obrigada peloo seu carinho em meu cantinho da harmonia!
com carinho
Hana
Bonito é isso, não, Assis: fica a marca, não tem como apagar!
Beijos,
Tânia
Bípede...sim, é preciso encontrar o prazer de realizar, porque esse é o diferencial na hora da partida.
Beijos,
Tânia
A.L., sim, é verdade, o poema é terno e eterniza o poeta!
Obrigada pela presença...
Beijos
Leonardo, eis aí um silêncio, e acabei há pouco de comentar o silêncio no seu espaço. A vida é assim, há partidas, fazer o quê?
Abraços,
Oi, Hana, obrigada por vir e um grande abraço pra você!
Tenho certeza que mesmo em sua ausência ele estará presente...não só através de seus versos...mas também de suas pegadas que deixou aqui...seus rastros...sua marca no tempo e no mundo!
abraço!
É verdade, Juan... Damário está nas camisetas, está nos pôsteres de várias paredes, É um poeta que foi (e continua indo) onde o povo está!
Grata pela presença,
Abraços,
Tânia
Tânia...
Isso é de tirar o fôlego.
Eu volto.
Mulher na polícia...rs...gostei muito da sua narrativa, estive visitando agora seu blog. Grata pela presença aqui.
Abraço,
Tânia
A homenagem da Bahia na blogosfera, homenagem que surgiu naturalmente, foi muito bonita: todos nós colocamos o poema que Damário escreveu antes de morrer.
O que pode ser traduzido por comunhão, ele foi um poeta que mereceu (merece) nosso respeito e admiração.
É de emudecer. Um dia a morte mostra a estranha relação entre arte e vida. As palavras permanecem inquietas, enquanto tudo mais parece se pacificar.
O poeta um dia deve partir, mas ficará para sempre a poesia. Então devemos entender que o poeta nunca morrerá. Deixou suas marcas para a posteridade.
Gerana, sim, o Damásio continua merecendo nossa admiração e respeito. E ele anda por aí, em todos os lugares onde entrou e ficou.
Beijos,
Tânia
É verdade, sim, Marquinho. vopcê descreveu bem. Foi-se o Damário!
Abraços
Machado, e o poeta não morre nunca, porque a alma está espalhada em forma de versos.
Beijo
TAnia
Olá Tânia!
Já essa postagem em dois blogs e fico arrepiada quando vejo, pois contemplo a força das palavras escritas, elas se propagam...
Bjs
Mila
Pois é, Mila, nossa homenagem, merecida, ao Damário, que calou-se sem calar.
Beijos
Olá, Rebeca, obrigada por aparecer por aqui.
abraços,
Um homem da palavra - Poeta,Trvador, Escritor, Cronista... - nem a morte cala, sua obra é a testemunha viva que por aqui ele esteve e vidas enriqueceu, modificou, Ou simplesmente alegrou...
Maria Emília, é verdade. O poeta não esquece o verso nem à saída.
Abraços,
Tânia
Tânia é sempre triste quando um
poeta parte, o bom é ficar a sua
obra.
Beijinho e obrigada pela visita
que me fez.
Irene
É triste, sim, Irene, mas a lucidez da partida e o último verso já diz tudo: que não foi, ficou.
Bjos
e ainda teve o que dizer, ai está o gran finale: poder dizer. lindo.
Impressionante a lucidez do poeta.
Inesquecíveis as suas palavras.
A imortalidade conquistada na simplicidade das suas palavras.
Uma abraço Tânia.
Meninas, sim, o adeus do poeta pôde vir em verso, e é muito, muito significativo.
Beijos, Maria, beijos Emília
O "Último Soneto" é o fim de uma fase! Apenas!...
Tania, seu post trouxe a mim imagens tão necessárias e por vezes esquecidas que devo lhe agradecer por ter me atingido assim! Obrigado!
Beijos!
Não saiu de cena. Ele é o poema. O homem se eterniza na sua arte.
Pra mim também é bom estar aqui.
Ah!obrigada pela dica do blog. Adorei.
bjs
pois li no blog "je ne regrette..." sobre a mtrte do poeta, e fiquei muito sensibiliada.Esse "adeus" é um último poema, lindo de doer.
Machado, Pablo, Marli e Adriana: grata pela presença de vocês. A morte traz sempre um sentimento de impotência, mas o poeta trouxe-nos mais que isso, versos de despedida!
Abraços,
Tânia
Cristiano, você passou por aqui, mas seu comentário...sumiu! Tá vendo, você fica sumido que até os comentários são voláteis, evaporou! rs
Beijos
Tânia o blogger está a dificultar-me abrir comentários ou enviar...
daí que se eu falhar consigo, me
desculpe, mas é por este problema
técnico.
Muitos beijinhos/Irene
Fique tranquila, Irene, isso aqui é complicado às vezes. Há comentários que liero e desaparecem como que por encanto.
Beijos
Consciente o poeta, morreu em sua lucidez lírica, mas estará vivo e multiplicando-se através dos tempos, pois sua vida era a arte registrada em poesia. A propósito, qual foi a causa de sua morte? Beijos
a vida dura exatamente um poema.
como machado de assis escreveu em dom casmurro...
"que a terra lhe seja leve"...
e a vida segue...
menos graciosa, é verdade.
menos leve e menos bela.
mas, ainda sim, segue...
beijão, tânia!
Querida Amiga,
Estou cá a pensar o que é "uma vida durar menos que um poema"...
Independente do que quer seja, já tomei uma decisão: entre viver e poetizar, optei por ficar com a poesia... assim, quem sabe, vivrrei as duas coisas ao mesmo tempo!...
obrigado poeta!
Bjo.
Sam
Tânia, soube que o Damário tinha um câncer no pulmão, não sei se procede. Ouvi, inclusive que o excesso de cigarros que consumia foi o responsável, eu não sei. Damário morrer de viver intensamente e por isso não morreu.
Beijos e obrigada pela presença
Roberto, talvez você esteja mesmo certo, e a vida dure exatamente um poema. Mais exatamente: a vida é o poema!
Beijão
Querido Sam, não sei o que Damario quis dizer com isso, mas gostei da reparação que o Roberto fez acima: a vida dura exatamente um poema. Porque a vida é um poema, não seria?
Beijão, menino!
caramba, que poema bonito. ele vai, mas a poesia fica.
obrigada pela visita. gostei daqui, adoro os tons roxos, lamacentos, de nãnã :)
um beijo.
Beijo grande, Nina!
muito interessante e bonito
Obrigada, Martinez, pela visita, e um grande abraço.
Nossa...eu aqui me lamentando da vida......
impressionante Tânia como os poetas sentem tudo por dentro, diria mesmo desdobrando sua sensibilidade....e depois tudo é tão claro...
Um beijo enorme por esse seu post.
Beijo, Gisela, obrigada pela presença.
Tânia
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