Você vai e eu mal percebo
Aguardo um adeus solene e triste
Numa hora qualquer de um dia quente.
Mas adeus não se diz – acontece!
O sol penetra a cortina rendada
Tinge de sombra a cadeira quebrada
E incide, frágil, sobre a sua ausência...
Aguardo um adeus solene e triste
Numa hora qualquer de um dia quente.
Mas adeus não se diz – acontece!
O sol penetra a cortina rendada
Tinge de sombra a cadeira quebrada
E incide, frágil, sobre a sua ausência...
(Tânia Contreiras)
4 comentários:
Esse me marcou...
Demorei procurando uma cadeira vazia para ilustrar o poema. O outro nome dele seria "cadeira vazia", foi assim que foi escrito. Faz tempo.
Beijos
E senti no peito o vazio da ausência...
Beijos
Oi, Lenita, obrigada pela visita. Vou já olhar se há um post novo, um novo poema no seu blog, tenho olhado sempre.
Beijos
Postar um comentário