14 de dezembro de 2016

Antagonista










Meia-noite
- Badaladas
Tilintam as
Senhas
Femininas.
A mulher desce
Os degraus de princesa
Acaricia a mão áspera
Fatia o vestido de gala
E troca o cavalo branco
Pela abençoada vassoura.
[ Que varre, fere e voa;
Mas oferece também mágicos momentos.
Enquanto
O sino soa
A mulher liberta-se
Do fatídico destino
Dos sapatos de cristal.
As cinzas das borralheiras
São pré-embriões da Fênix.
Só bruxas ressuscitam do fogo
Onde foram carbonizadas.
Já dá meia-noite...

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