Do 110º Desafio Poético com Imagens - Arte: Katharina Jung
Sem asas
brancas;
sem a paz forjada
anemicamente
por almas sequiosas;
sem os esplendores
de raios luminosos
e epifanias matinais.
São corvos as pombas
que anunciam novos tempos;
grasnidos ásperos a voz dos anjos
que escutam a minha prece.
Eu não sou mais: inexisto!
Negros fragmentos alados
anunciam a paz feita de guerras;
rebelião de pássaros negros
arrebentam a gaiola e esperam
as águas que lhes saciarão a sede;
porque não há outro caminho: a liberdade
é uma explosão que nos atira ao alto
5 comentários:
voava.
buscava asas
e encontrava versos.
"sem asas brancas"
sem versos pálidos!
Abreijos!!^^
Na verdade
a liberdade conquista-se
Muito bom!
Um poema que merece reflexão...
Mas o único caminho só pode ser a Liberdade...
Beijo.
A liberdade é uma quimera pela qual teremos que lutar enquanto existirmos!
Beijos, Tânia
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