1 de maio de 2014

O amante



Imagem: web - Desafio Poético com Imagens nº 95



ele não sabe
que o Outro
mora na ausência
do seu olhar
e que a penetra
no exato instante
em que ele esquece
de abrir as asas.


7 comentários:

marlene edir severino disse...

Leitura obrigatória para os homens
teu poema, Tânia!
Genial.
Beijo, poeta!

António Eduardo Lico disse...

Bela poesia.

Ana Cecilia Romeu disse...

Muito belo, Taninha!
Imenso poema o teu.

Homens e mulheres pássaros à procura de Poesia em voo incerto sujeito a turbulências e todas consequências, para cumprirem-se na presença da ausência que se fez no chão.
Essências que pedem esse voo e um tanto de despressurização em picos de felicidade, para sobreviver a-penas. Fim lento e certo, mas sob o olhar das estrelas: brilham e brilham, mas não estão mais lá.

Grande beijo!

Ira Buscacio disse...

Um poema fêmea de maravilhas

bj, minha queridona

José Carlos Sant Anna disse...

... em que ele se esquece
de abrir as asas
mas não se desvanece
Nem o falo desfalece!

Beijos, Tânia!

Graça Pires disse...

Pouco se sabe dos amores "clandestinos"...
Este é um poema muito bem conseguido.
Um beijo.

Cris de Souza disse...

Que assombro!

Beijão, Violetíssima!