30 de janeiro de 2014

Guilhotina


inútil
decepar
a cabeça:

o coração
do poeta 
tem olhos
arregalados.



10 comentários:

Domingos Barroso disse...

minha querida Tania,
esse poema é daqueles
que hão de ser tatuados
no peito...

beijo...

José Carlos Sant Anna disse...

E cheios de semente, e as mãos livres para semeá-las.
Beijos, Tania!

Mar Arável disse...

Tem dias

Unknown disse...

persegue-se por entre a multidão como quem ama mais do que a própria vida. dele queria apenas um momento simples, desses sem nome ou atenção, um momento simples que sabia maior que os seus cabelos, mas que não chegava... no lugar da cabeça, a metafísica do sol que guardava, em código, numa lâmina dobrada no bolso. e ao fim do dia, ainda acreditava que o tempo voltava, a cada amanhecer, e que só eles não envelheciam.

beijos, taninha! que curta, esta, que aqui partilhas connosco.

Ira Buscacio disse...

tantas palavras, porquê?
se o mundo cabe num só verso.

genial, Taninha!

bj, amadófera

Unknown disse...

uau, que imagem

demais


beijo

cirandeira disse...

Será? Estou sempre em dúvida, não tenho mais certeza de nada: "coração do Outro é terra onde ninguém anda", já diziam meus avós rrss

Querida,
obrigada pelos comentários que me deixas no blog, são-me de grande valia, podes acreditar! Também sinto saudades de ti.

beijosss

AC disse...

Em grande, Tânia, ou a sua escrita não revelasse um coração imenso!

Beijo :)

Cris de Souza disse...

Afiadíssima!

Outro beijo, violeta rara*

Anônimo disse...

Uhhh! Demais :)