Foto:web
Os homens
São delírios
Dos deuses.
O panteão
Alucina corpos
Angustiados
À procura de
Sua origem.
Saber-se é
Desvanecer-se:
Fantasma dissipado
Pela sobriedade divina
Eu não existo
Tu não existes
Ele não existe.
Quando os deuses
Recobram a razão
Caixotes de madeira
Recolhem o que restou
Do cristalizado delírio.
.
E enquanto um homem chora
A morte de outro homem
Os deuses, perplexos,
Desconhecem seus
Próprios fantasmas.
5 comentários:
Os deuses deviam descer do pedestal...
Outro beijo, querida!
este final é encantatório
beijo
este final é encantatório
beijo
Sensacional está série, Taninha...
Maravilhada com o poema!
Beijos, musa das musas!
todo o poema um grito, mas essa derradeira estrofe, por entre lágrimas e fantasmas... quem nela se não se reconhece?...
arrepio,taninha, arrepio...
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