Imagem: Francesca Woodman
Na falta de
alucinógenos,
que a tempestade
de movimentos
regurgite espantos.
Eu giro pra desexistir
ou quem sabe cair
sobre um chão tremulante
bem antes que alguém me veja.
Senhor das curvaturas
das linhas sinuosas
dos ângulos salientes
das almas reentrantes:
apenas me levante
ao fim da vertigem.
15 comentários:
Bela oração!
A vertigem se tinge em espanto.
Beijo, Violeta*
(Me vi na segunda estrofe)
Maravilha de desejo...
beijo, musa das musas!
regurgitar espantos:
vou tentar exercitar
beijooo
Curvo-me diante de tua vertigem poética sem desejo de levantar-me!!
beijos (e saudades!)
Um poema provocante, que a gente não pode deixar de ler. Assim como a Cris, também me vi na segunda estrofe. Amei, Tania.
Beijos.
E que vertigem pode
contra tal prece?
Abraço!
Também me ajoelho e faço minha a tua prece, sem deixar que os meus espantos se esmaeçam.
Beijos, minha querida Tânia,
Massa. Mas é sempre bom garantir que não se faltem alucinógenos.
Rodopiar feito dervixe (ou derviche - nunca sei ao certo), mas o certo é que, dizem, é chave para abrir a porta para a energia mais pura que se possui...
E "que a tempestade
de movimentos
regurgite espantos."
Pois!
Beijão, Tânia!
suas imagens e poemas são minhas viagens mais alucinantes. deito-me nesse seu chão tremulante sem jamais querer sair
bj,moça do bem, minha queridaça
cair de levitar
belo poema Tânia
Reitero os dizeres da Cris e da Dade.
Beijosssss
Vertigem de espantos, ou o agitar de interiores caminhos.
Em grande, Tânia!
Beijo :)
poema que volteia, assim mesmo, escarpado, destemdido, a atear estradas de luz por onde escureço e me deito devagar: antes dela... o início da viagem.
poema-vertigem que con-vida a rodopiar no balanço das palavras e dos sentidos, querida amiga. e como os músculos distendem num sorriso pleno!
beijos, taninha!
e há de levantar-se para que depois mais vertigens lhe sigam pelas vértebras
...
beijo carinhoso,
querida Tania.
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