2 de agosto de 2013

Versos e vísceras


Desafio Poético com Imagens  - Arte: Michael Bilotta





Num mesmo ventre,
vísceras  esgarçadas
por rumos inversos.

Quem sabe assim
nasçam os versos
dos poemas aflitos?

13 comentários:

O Neto do Herculano disse...

Poemas aflitos
não têm pressa,
não são prematuros.

Poemas aflitos
têm a calma do sereno,
a velocidade do silêncio.

Dilmar Gomes disse...

Muito bom o teu poema, amiga Contreiras e o do Herculano, também.
Tenhas um lindo fim de semana.

Anônimo disse...

Esplêndidos Versos!

Beijos, querida.

Fred Caju disse...

Pauta ampla que pode se estragar com algum xiita na discussão. Os de "escrita visceral" que me desculpem mas escolho meu lado: poema, qualquer que seja, só depende de tempo livre pra nascer. Não vem das tripas, vem do gelo.

José Carlos Sant Anna disse...

Epa! Acho que vou fugir dessa discussão (rs)! Visceral ou não, seus poemas são sempre passos ávidos e grávidos dos anseios do homem.
beijos, Tania!

Luciana Marinho disse...

como gosto de tua escrita, tânia, dessa busca metaforizada pelas vísceras, pelo ventre, pelo transbordamento dos sentidos. beijos!!

cirandeira disse...

"Vísceras esgarçadas" ramificam-se,
criam atalhos e desvios que podem transformar aflições em poesia, dependendo do ventre que as abriga,
do calor que as aquecem. Há poemas que são aflitos, mas silenciosos, e
há os aflitos que gritam e têm pressa de sair antes que morram. E estes são, de fato, os viscerais!

beijo grande, Tânia

Unknown disse...

os versos dos poemas aflitos
eis que me quedo e fito



beijo

Unknown disse...

milagres do ventre para sintonia de sentires - a tua poesia que agita, taninha!

beijos!

Cris de Souza disse...

Quem sabe os poemas aflitos morram em silêncio?

Beijo, Violeta!

Adriana Riess Karnal disse...

poxa, que lindo guria.

André Foltran disse...

Os poemas aflitos
gritam
antes de nascer.

Abraço!

Domingos Barroso disse...

ao encontro da aflição -
o início das hastes
entrelaçadas
...


beijo carinhoso,
querida Tania.