27 de junho de 2013

Solidão com asas



Imagem: Robert e Shana Parkeharrison




quem disse que a solidão

[depois de se arrastar

pelo corpo e esticar a cabeça

de verme pelos  poros]

não se metamorfoseia

em revoada de ausências?


13 comentários:

cirandeira disse...

Pois é. Quem foi que disse?
Os vermes, além de serem ricos em proteínas são excelentes adubos :)

beijos, querida!

Unknown disse...

revoada de ausências é de torar



beijo

Helcio Maia disse...

Seria a solidão a ausência de si mesmo?
Abraço.

José Carlos Sant Anna disse...

Quem disse? Não importa que o tenham dito. Importa, sim, que herdamos aqui um poema extraordinário com uma imagem final invejável (revoada de ausências).
beijos, Tania.

Fred Caju disse...

Touché!

dade amorim disse...

Muito bom, Tania!

Beijo beijo

Unknown disse...

há sempre um poeta morto em cada verso...

tão bonito isso, taninha! beijo grande!

Ira Buscacio disse...

Mulherrrrrrr, que imagem é essa!!!!!
"revoada de ausências"

Cantarei seus versos, tanto quanto for preciso, para que todos os meus vermes ouçam.

bj de carinho e admiração, pq é bom ter v ao alcance dos olhos

Eleonora Marino Duarte disse...

revoada de ausências...


que definição perfeita, perfeita, perfeita!!!!


lindo, Tanita.



um beijo.

AC disse...

A solidão tem tantas ramificações, Tânia.
(A meditação é exercício obrigatório depois de passar por aqui)

Beijo :)

Cissa Romeu disse...

Se há revoadas de ausências,Taninha, existe então o porto solidão.

Beijos e ótimo fim de semana!

Anônimo disse...

Essa imagem, esses seus versos, são mesmo de torar!!!

Tenho de repetir o Assis...

Beijo e como lhe disse: relendo!

Primeira Pessoa disse...

quem disse, taninha?
quem?

beijão,
r.