29 de abril de 2013

José Poesia de Assis Freitas








(Para Assis Freitas)

o poema
é o espelho
que atormenta
o poeta.

mal o completa
e a alma grita
a agonia
de saber-se
não poeta
mas poesia.


6 comentários:

Unknown disse...

Taninha,
eu fico sem ar
assim, assim
querendo dizer
o que não cabe
em nenhum verso
e me embaraça
nos nós de um laço


beijão

na vinha do verso disse...

então, peço permissão para deixar comigo, mestre

é merecida homenagem a um dos nomes mais importantes da poesia contemporânea brasileira.

Assis constrói estilo versejando moderno, como quem esgarça a palavra a ponto de transforma-la em outra coisa, até então não dita por ela.

E faz isso imprimindo sua identidade: no ritmo, o andamento da prosa baiana: na dinâmica, o cordel; e na poética, a insana bravura nordestina e a complexa mística brasileira.

Sim, Tânia
ele é pura e (re)nova poesia

abração nos dois

José Carlos Sant Anna disse...

O Assis é o poeta que não deixa que as palavras durmam. Ele está sempre alargando o sentido delas.
beijosss

Cris de Souza disse...

Penso que ficou a cara do mestre, adoro esse clima festivo.

Beijo a ambos, meus estimados.

Luiza Maciel Nogueira disse...

ficou muito Assis, belo Tania o poeta merece

beijos

Unknown disse...

a agonia/ de saber-se/ não poeta/ mas poesia

e não é que o assis é isso mesmo? não o domador de versos, mas o verso inteiro, ele mesmo.

beijos, taninha e abraço para o assis!