10 de março de 2013

De sonhos e névoas




(Arte: Robert Cording)

já é tarde
e ainda te espero:
de espada em punho
ainda dizes não.

aos soldados
que me espreitam
pelo abismo insondável
dos teus olhos
ainda chamo de pajens.

cavalo vazio
cadê o teu dono:
diz que ainda espero.


8 comentários:

Tatiana disse...

Aindas. Esperar é uma arte.

beijo!

dade amorim disse...

Tarde ou cedo, ainda se espera sempre o que se deseja.

Beijo beijo.

cirandeira disse...

Leva-me contigo, animal alado,
pelas pradarias do amor...
Sem limites!
Leva-me a lugares
onde não existam olhos
a espreitar-me!

beijos, Tânia

Eleonora Marino Duarte disse...

ô meigo príncipe, onde estás?

que tão belo chamamento...


um beijo,

Luiza Maciel Nogueira disse...

tão belo, bobo o homem que não vai de encontro

beijos

Wilson Caritta disse...

lindo poema, Tânia Contreiras!

muito linda a imagem do cavalo vazio

cavalo vazio
cadê o teu dono:
diz que ainda espero.

Unknown disse...

o tempo da espera: quantas paredes refletem a distância aguda?

beijinho!

AC disse...

A cumplicidade é coisa preciosa, mas por vezes temos que caminhar sozinhos, apenas apoiados nas nossas convicções.
(Sinto-me cúmplice da sua escrita)

Beijo :)