Esse é do Pablo, o Poeta do http://pablorochapoesias.com/. Gostei (são muitos de seus poemas que tenho lido e gostado) e trago aqui. É um desassossego meu também. Vejam cá e lá...
Desassossego
Quando houver paz eu morro
Sou da inquietude das guerras
Do arado que reboliça a terra
Sou da incerteza do momento.
No sopro do insulto me sustento
Na incerteza alheia me alimento
No toque dos lábios, desfaleço.
Nem sei a que mundo pertenço
Se em algo que por fraco acato
Ou qualquer loucura que invento
Mas é na candura de ser eu mesmo
Que invariavelmente me perco.
(Pablo Rocha)
Sou da inquietude das guerras
Do arado que reboliça a terra
Sou da incerteza do momento.
No sopro do insulto me sustento
Na incerteza alheia me alimento
No toque dos lábios, desfaleço.
Nem sei a que mundo pertenço
Se em algo que por fraco acato
Ou qualquer loucura que invento
Mas é na candura de ser eu mesmo
Que invariavelmente me perco.
(Pablo Rocha)
20 comentários:
Um poema para a inquietude dos dias, Tânia. Visitarei o Pablo para ler mais a sua poesia.
"...Nem sei a que mundo pertenço
Se em algo que por fraco acato
Ou qualquer loucura que invento..." Bem-aventurados sejam esses, que assim se sabem sem sequer saber.
beijos
Lindo demais!
Parabéns, Pablo!
Grata, querida Tania, por me apresentá-lo!
Vou lá...
Beijos
E nessa conturbada trilha de vida o desassossego nos faz invariavelmente nos perder. Real e certeiro.
Abraço
eu também me vou quando no mundo por si só existir tão somente paz
inquietude e desassossego fazem bem, a alma e a poesia
beijo
Taninha,
Saudades de passar aqui e me banhar nesta sua delicadeza!!
Estou de volta à correria dos dias e inquietude do meu ser! Bjusss
Tânia, que lindo está o blog!!!
E que lindos versos. Adorei a ideia de perder-me na minha candura. Acho que é nela mesmo que me alimento e descanso.
beijos.
[há no grão interior da palavra um remate de princípio e fim, da palavra urgente...]
um imenso abraço, Tânia
Leonardo B.
* agora, vou passar na esplanada de Don Pablo...
este sossego descolado em sufixos é, invariavelmente, a seta e o alvo. queria atirar... queria acertar... mais, como não estar no centro do arremesso?...
um beijinho, tânia querida!
Inquietude de dizer, desassossego de uma descoberta de candura... Que bonito o poema de Pablo!
Beijo, querida.
gracias por compartir este poema de Pablo, ahora visitaré su blog.
besitos*
Tânia. Sinceramente nem sei o que dizer frente ao seu carinho com a minha poesia. Gestos assim é que fazem valer à pena essa empreitada de se desfazer de máscaras, através dos versos, mesmo sabendo que as pessoas que nos lêem nos verão como de fato somos. Sua humildade e gentileza ficarão guardados com carinho. Meu mais sincero MUITO OBRIGADO, poetisa.
Beijos
boa escolha, parabéns aos dois
Bj
Quando poetas se encontram acontece o que está acontecendo por aqui...beleza pura.
É sempre um prazer vir por aqui, ler você, o que nos traz e, acredite, até alguns comentários - são verdade e beleza demais.
Da inquietude, entre outras sensações, nasce o poema.
Salve, Desassossego!!!
Salve, Pablo!!!
E muitos VIVAS pra ti, Tania querida!!!
Beijos...
o desassossego nosso de cada dia...
adorei a poesia do Pablo.
um beijo,Tânia!
Andei meio ausente por vários motivos, mas aos poucos estou voltando
abraço!
Que dizer de um maravilhoso Poema? Simplesmente devemos tirar o chapéu!
A poesia está sempre em nosso coração. Faz bem ao estado de alma!
Belo e irreverente poema
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