2 de outubro de 2017

Um minuto de silêncio, please!





Sempre haverá uma palavra. Não, nem sempre haverá. Há tempo de explosão e miríade. E há tempo de se adentrar o mais íntimo infinito. Nem sempre haverá uma palavra. À tona das águas, ainda um silêncio mímico. Viciado. Mais fundo, o silêncio a dissolver-se em outro silêncio maior. Até que venha o Grão-Silêncio. Muitos não tolerão os decibéis da sagrada surdez. Tímpanos atrofiarão. Os que ainda tiverem um resto de voz griatarão: por favor, eu quero te escutar! Mas já será tarde. E depois - cedo! Nessa misteriosa e eterna dança circular.
Paz e Luz!

Nenhum comentário: