...e eu sonhava
o amor com escalda-pés
dar as mãos, essa coisa vaga
refrão gasto pelos desastres
das quedas em dupla
dar as mãos, essa coisa vaga
refrão gasto pelos desastres
das quedas em dupla
etão sonhava
o amor com escalda-pés
agachando-me suave perto
da bacia de esmalte como
eram as bacias confiáveis
do tempo em que eu sonhava
o amor com escalda-pés
o amor com escalda-pés
agachando-me suave perto
da bacia de esmalte como
eram as bacias confiáveis
do tempo em que eu sonhava
o amor com escalda-pés
e vieram dizer que estava em
desuso a bacia de esmalte e o
escalda-pés na chegada do amado
que o amor não começava pelos pés
e aquecer o corpo no corpo do outro
era mais atual, algo pós-moderno
desuso a bacia de esmalte e o
escalda-pés na chegada do amado
que o amor não começava pelos pés
e aquecer o corpo no corpo do outro
era mais atual, algo pós-moderno
e eu perguntei se não era o amor que
estava em desuso nesses tempos em
que se excluía a nascente de água morna
expulsavam-se as mãos das veias salientes
dos pés imersos, para que todo regresso não
tivesse o cheiro de ervas aromáticas plantadas
nos canteiros de um coração antigo.
estava em desuso nesses tempos em
que se excluía a nascente de água morna
expulsavam-se as mãos das veias salientes
dos pés imersos, para que todo regresso não
tivesse o cheiro de ervas aromáticas plantadas
nos canteiros de um coração antigo.
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