Ele que me escuta
Não me tirou nada
Nem aprisionou com
Nomes o que era impossível;
Acarinhou com os olhos todos
Os seres inexistentes que me
Acompanham desde o nascimento;
Nunca falou em verdades ou mentiras
E à saída esvoaçou-lhe uns fios de cabelos
O meu devaneio ruflante
: Cúmplice, sorriu, ajeitando as madeixas
E no fundo eu sabia que ele também sabia.
2 comentários:
[entre a palavra e a palavra,
a presença que não exige
ausência.]
imenso abraço, Tania
bL
sim, ele também sabia.
Postar um comentário