28 de agosto de 2016

Votos de silêncio








Nem um verso
sequer.

Despeço-me
da poesia com
um beijo de língua.

Miríades de estrelas
no céu da boca.

As palavras morreram
infectadas pela realidade.

Agora é tarde.






2 comentários:

Gracita disse...

Belíssima define com precisão tua soberba poesia
Uma semana iluminada Tania
Beijos

Primeira Pessoa disse...

ah, vida danada... Vida que dá, vida que tira...