19 de julho de 2016

Epitáfio do Silêncio










Nada
A declarar
Depois da morte

Um defunto anônimo
Sob a cruz de pau e cipó
Um pálido sol queimando
Antigas lembranças.

Hereges pássaros cagam
Sobre o túmulo solitário
Outros fazem ninhos com
As folhas secas que ornam
O mais pleno dos silêncios.

Não há lamentos
E o vento silva...


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