29 de julho de 2016

A Morte tem hálito de rosas





Ao ritmo
Das contrações
Uterinas
Todo dia
Eu morro
Em
Subsequentes
Noites
Recebo de
Mim mesma
A extrema-unção
A vida que
Não morre
Não é vida
No corpo
Que não perece
Não há rebentos
O vento frio
Na espinha
Adivinha a
Morte próxima
A última
Respiração
Hálito engendrando
Hálito
: Sopro criativo
Da Morte.
Todo dia
Eu morro
Para voltar
À Vida

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