10 de janeiro de 2015

Nua




Imagem web

Oásis
É corpo nu
Despudor
Em olhar-se
Sem olhos alheios.


O resto
É deserto
De multidões
Recatos de panos
Corpos desidratados.

5 comentários:

AC disse...

Somos únicos. Só depois de o descobrirmos se começam a abrir, com toda a naturalidade, as janelas que nos circundam.

Um beijo :)

Gracita disse...

Que belo poema! Versos cadenciados e muito bonitos
Um ótimo final de semana
Beijos

Gracita disse...

Que belo poema! Versos cadenciados e muito bonitos
Um ótimo final de semana
Beijos

Carla Diacov disse...

Linda! (poema foda, aliás foda tudo, a proposta dos desafios... cê é o cara!)

***
(o perfil do meu agressor voltou sim e vi que o seu sumiu: espero que não seja por minha causa, Tânica, por me defender dessa pataquice que ele e seu Datena diplomado (o advogado) estão fazendo.)

que houve, lindeza?
<3

anote meu gmail:
carladiacov@gmail.com

Graça Pires disse...

Há um bosque inesperado nas palavras onde nos refugiamos do olhar dos outros... Um poema muito belo.
Beijo.