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No Além
O Bem e o Mal
Despem-se do
Uniforme terreno
E tão nus se amam
Deus e o Diabo
Seduzem com o
Mesmo sorriso
Enigmático;
A Fêmea se revela
Pelas vísceras
O Macho pelo crânio;
Um se transveste do outro
Quando copulam às ocultas
E exalam a fragrância secreta
Que a poucos é dado sentir.
No Além o sexo é azul
Bem na fronteira entre
O Ocaso e o Alvorecer.
Morrer é despir-se
Do corpo e mostrar
Pela primeira vez
A verdadeira nudez.
Um comentário:
Um poema muito interessante, Tania.
Que tenha tido um Bom Natal e que 2015 seja um ano Melhor.
Beijos.
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