Do 120º Desafio Poético com Imagens - Arte: Arte: Abbey Watkins.
A multidão desvairada
dilacera-me por dentro a carne;
meus poros vaginizam-se
pra expulsar sombras cativas;
Depois
tudo é silêncio pairando
sobre o alto da cabeça;
mas também estridência e Lua
nova
crescente
cheia
minguante;
E agora que a inconstância é lei
eu já não sei se amanhã virei
usando esta mesma face.
2 comentários:
As tantas faces de um eu em fases férteis e obscuras. Será entre os demônios, a concepção do silêncio ou no convívio entre aqueles que da palavra arrancam a invulnerabilidade da poesia?
Beijo grande, poeta querida!
[nas casas incertas
no corpo que habitamos
todos os dias reinventado,
todos os dias
nasce uma multidão.]
um imenso abraço, Tania
bL
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