8 de janeiro de 2014

Lendas aladas II






Imagem: John William Waterhouse

Houve um tempo
Em que eólias eram
As palavras dos homens.

E o Amor era tão só
O hálito de flores
Que emanava das bocas
Que devoravam jardins.

4 comentários:

Cris de Souza disse...

Foi-se o tempo
De vento
Em polpa?

Beijo, violeta rara*

José Carlos Sant Anna disse...

Mas as flores ainda florem e o amor ainda se infiltra na alegria dando graças ao mel, aos dós e aos bemóis dos jardins da vida.
Beijos, Taninha!

Unknown disse...

por instantes inclino-me sobre o verso e toco a mais harmoniosa ode à guisa dos neoclássicos.

lira a delirar(me), taninha!

beijo grande e, porque aqui regresso a primeira vez este ano, desejo-te, em 2014, mundos, tão extraordinários e tantos quantos a mão possa segurar!

Unknown disse...

que delícia de poema



beijo